Sem poesia, a vida seria a morte.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Nuvens
Ainda nos momentos de intervalo, em vão pensamos em nos comunicar, mandar pelo menos um sinal de fumaça..mas o que poderemos receber em resposta? Talvez só fumaça mesmo.. Tentando respirar melhor depois deste quase sufocamento, procurei por Camões seguindo as orientações de Mário Quintana. Mas encontrei somente ele mesmo, ou a mim mesma: "Por acaso surpreendo-me no espelho: quem é esta que me olha?" Se eu fosse eu, o que faria diante de (apenas) um sinal de fumaça? E se eu fosse eu, o que faria diante deste espelho? Reconhecer ou reinventar.
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