uma paisagem interna
Hoje meu dia padece da dor da minha alma.
Chove porque chove em mim.
O sol se esconde, esfria, ficando em silêncio da sua luz, em respeito à minha dor agora cega, fechada para o cheiro da noite que se aproxima.
Sim, a noite vai me servir este tempo. Escura, misteriosa, guardará dentro de si mesma a possibilidade de amanhecer sozinha.
O dia chega, o sol se abre.
Meus olhos brilham depois do sonho.
O sol nasceu em mim.
Claudia Quintana
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