Sem poesia, a vida seria a morte.


sábado, 21 de agosto de 2010



uma paisagem interna





Hoje meu dia padece da dor da minha alma.


Chove porque chove em mim.



O sol se esconde, esfria, ficando em silêncio da sua luz, em respeito à minha dor agora cega, fechada para o cheiro da noite que se aproxima.



Sim, a noite vai me servir este tempo. Escura, misteriosa, guardará dentro de si mesma a possibilidade de amanhecer sozinha.



O dia chega, o sol se abre.


Meus olhos brilham depois do sonho.


O sol nasceu em mim.



Claudia Quintana

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