Sem poesia, a vida seria a morte.
sexta-feira, 30 de março de 2012
Todos os relógios do mundo marcam a mesma hora,
mas toda hora é nova para cada relógio.
Os mistérios do céu se revelam um tanto a mais do possível e
ousado
desnuda a alma que já pensava-se nua e
plena
renova suas dimensões, suas fronteiras, seus ilimites.
E a alma ilimitada se liberta,
se encontra, transmuta e sente.
Se desde Netuno
Vênus rodopia todo o relógio e tonta, já sabe o que busca,
Plutão se diverte assistindo seus domínios ampliados
num Sol tão a pino que não permite mais nenhuma sombra.
Não há como se esconder ou fugir.
O universo se entrega
em intervalos, os conflitos se atenuam e a luz segue livre
num horizonte que transcende, acende, e suavemente preenche.
mais uma vez sempre
hoje meu coração me excede,
no ar flutua e permanece,
estou aqui agora..estou sempre agora.
Claudia Quintana
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muito boa. Comprarei teu livro em breve.
ResponderExcluirOps, aliás, desobri o seu blog pela sua entrevista no site da USP.
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