Era uma viagem inventada no feliz; produzia-se em caso de sonho. Confortavelzinha, com um jeito de folha a cair. A vida podia às vezes raiar numa verdade extraordinária. Assim um crescer e desconter-se - certo como o ato de respirar - o de fugir para o espaço em branco. E as coisas vinham docemente de repente. Tinha qualquer coisa de calor, poder e flor, um transbordamento. E na sua memória ficavam, no perfeito puro, castelos já armados. Uma saudade abandonada. Tudo se amaciava na tristeza. Até o dia; isto era, já o vir da noite. Sempre sentadinha onde se achassem pouco se mexia. Ninguém entende muita coisa que ela fala.. o ar estava com cheiro de lembranças. A gente não vê quando o vento se acaba com singulares-em-extraordinários episódios. Eles olhavam um para o outro como os passarinhos ouvidos de repente a cantar.
O caminhar das sombras de uma pessoa imóvel.
O caminhar das sombras de uma pessoa imóvel.
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