Sem poesia, a vida seria a morte.


quinta-feira, 24 de março de 2011

...Porque também existe isso de me sentar naquela cadeira a sua frente, e liquefazer os meus labirintos, desaguando a solidão em palavras. Palavras que vou tecendo nessas linhas até escapar do Minotauro. Mas até onde eu posso te escrever uma carta? Qual a distância segura entre as palavras e o corpo? Ou entre os textos e a pele? Ou entre os tecidos e as teias? Que entre os teus olhos e os meus existe uma carta secreta que ainda não sei escrever, e tenho medo. Pois como deixar que tu enroles de volta as minhas linhas sem junto embaralhar as minhas veias?

Rita Apoena in Baú de Cartas

2 comentários:

  1. Acho incrivel como voce consegue achar textos tao perfeitos para a situação que voce vive! bj! Cesar Suzuki

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  2. Ah, a do mago foi bem fraquinha, mas vc ta perdoada!

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