Sem poesia, a vida seria a morte.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vem
Sem nome >>>>Vem >>>>Sem sobrenome, vem... >>>>Traz a sua identidade; >>>>Vem morar nesta cidade pra ficar perto de mim. >>>>Vem >>>>Sem fone >>>>Vem sem telefone, vem... >>>>Com a sua voz macia, >>>>Venha clarear meu dia -conjunção-de um milhão de sóis. >>>>E tudo será verde como a esperança dos faróis; >>>>E tudo em nós, nossa porta, nossa mesa, nossa voz >>>>Será a certeza do amor >>>>em paz.
M.V.


Réplica

Pode ser que já tenha nome
e até sobrenome
talvez tenha fone
e até telefone,
incerta identidade..
talvez já more
na minha cidade

Pode ser que já tenha
uma boa chance se ser feliz nos verdes faróis,
de ser um eclipse
entre os milhões de sóis..

..mas como saber
se o cheiro me respira
sabendo que a voz já me dissolve
na paz?

como saber
se o toque
pode me estremecer?

e se o abraço
pode me conter,

seria muito bom sentir
se os olhos podem me existir

E se o amor me inspira
viver. CQ

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