Sem poesia, a vida seria a morte.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

E eis que depois de uma tarde de "quem sou eu" e de acordar à uma hora da madrugada em desespero. Eis que às três horas da madrugada acordei e me encontrei.
Fui ao encontro de mim. Calma, alegre, plenitude sem fulminação.
Simplesmente, eu sou eu, você é você. É livre, é vasto, vai durar.

Eu não sei muito bem o que vou fazer em seguida mas, por enquanto, olha pra mim, e me ama!
Não! Tu olhas pra ti e te amas.
É o que está certo.


Clarice, a Lispector

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